Pets, O Efeito Ocitocina: Como o Contato com Pets Altera a Química do seu Corpo

A Farmacologia do Afeto: Impacto Fisiológico da Interação Humano-Animal

A sensação de calma e bem-estar ao acariciar um animal de estimação pode ser quantificada bioquimicamente. A interação físico-afetiva com animais desencadeia uma cascata de reações neuroquímicas que comprovadamente melhoram a saúde humana.

O mecanismo mais estudado é o eixo ocitocina-cortisol. A ocitocina é um neuropeptídeo frequentemente chamado de “hormônio do vínculo” ou “hormônio do amor”, fundamental nas relações sociais, no parto e no cuidado parental. Pesquisas publicadas em periódicos como Frontiers in Psychology mostram que o simples ato de fazer contato visual e físico com um cão aumenta significativamente os níveis de ocitocina tanto no ser humano quanto no próprio animal. Esse aumento promove sentimentos de confiança e conexão.

Concomitantemente, essa interação atua na redução do cortisol, o principal hormônio do estresse. Níveis cronicamente elevados de cortisol estão associados a uma série de problemas de saúde, como hipertensão, supressão do sistema imunológico e risco aumentado de doenças cardiovasculares. Estudos controlados demonstram que sessões de Terapia Assistida por Animais (TAA) podem diminuir os níveis de cortisol salivar em pacientes hospitalizados, veteranos com TEPT e estudantes em períodos de provas.

Além disso, a interação com pets influencia neurotransmissores ligados ao humor e à recompensa, como a dopamina e a serotonina. A antecipação de uma interação positiva com o animal pode elevar os níveis de dopamina, enquanto o efeito calmante e a satisfação do contato podem modular a serotonina, contribuindo para a redução de sintomas de depressão e ansiedade.

Essencialmente, a presença de um animal de estimação funciona como um modulador neurobiológico, um “remédio” natural cuja eficácia é cada vez mais validada pela medicina e pela psicofisiologia.


“Este artigo foi gerado com o auxílio de tecnologia de inteligência artificial e foi revisado, editado e verificado por nosso editor humano.”

Fontes:
  • Sobre o Eixo Ocitocina-Cortisol:
    • Pesquisadora de Referência: Kerstin Uvnäs-Moberg. Seus trabalhos são a base de muito do que se sabe sobre a ocitocina.
    • Estudo Chave: Odendaal, J. S., & Meintjes, R. A. (2003). Neurophysiological correlates of affiliative behaviour between humans and dogs. The Veterinary Journal, 165(3), 296-301.
    • “Pesquisas seminais, como a de Odendaal e Meintjes (2003) publicada no The Veterinary Journal, demonstraram que a interação positiva com cães aumenta os níveis de ocitocina e diminui os de cortisol, o hormônio do estresse, em ambas as espécies.”
  • Sobre Terapia Assistida por Animais (TAA):
    • Organização de Referência: HABRI (Human Animal Bond Research Institute). O site deles possui um vasto repositório de pesquisas financiadas sobre os benefícios terapêuticos dos animais.
    • “O Instituto de Pesquisa do Vínculo Humano-Animal (HABRI) compila evidências científicas que validam o uso da Terapia Assistida por Animais (TAA) na redução de sintomas de ansiedade, depressão e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).”

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